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'Achou que eu ia fugir?', pergunta condenado

VALMAR HUPSEL FILHO DE SÃO PAULO

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem de dinheiro no julgamento do mensalão, o ex-deputado Romeu Queiroz (ex-PTB, hoje PSB) voltou ontem ao Brasil após passar sete dias em Curaçau (Caribe).

Ele disse à Folha que nunca cogitou a possibilidade de fuga para o exterior.

Queiroz viajou na mesma semana em que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, requisitou a retenção dos passaportes dos condenados no caso do mensalão.

"Já estou de volta. Achou que eu estava fugindo?", perguntou Queiroz à Folha.

A viagem foi revelada ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Ele e a mulher marcaram a viagem em setembro, quando o casal ganhou as passagens dos filhos como presente de 40 anos de casamento. "Não antecipei o retorno, estava marcado para hoje [ontem] mesmo", disse.

O ex-deputado disse não ver problema em entregar à Justiça o passaporte, renovado há 15 dias. Ele nega a possibilidade de prisão. Segundo ele, houve dois pesos e duas medidas no julgamento.

Sobre a condenação, Queiroz diz que jamais se reuniu com o núcleo político do esquema. "Agi como presidente do diretório mineiro do PTB e não como pessoa física. Ninguém ofereceu dinheiro ao deputado Romeu", disse.

Ontem o ex-deputado Pedro Corrêa (PP) entregou seu passaporte ao STF num sinal de que não pretende deixar o país. Ele é o segundo dos 25 condenados a entregar os documentos -a medida já foi adotada pela defesa do empresário Rogério Tolentino.


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