Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Padre Marcelo abre santuário com missa para 50 mil pessoas

Governador Alckmin, prefeito Kassab e o senador Suplicy compareceram ao evento

DE SÃO PAULO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O padre Marcelo Rossi inaugurou ontem o Santuário Mãe de Deus, maior templo católico do país, com uma missa para 50 mil pessoas, segundo estimativa da Guarda Civil Metropolitana. Esse número só leva em conta os espectadores que estavam na área do templo. A GCM não considerou os fiéis que não conseguiram entrar no local.

A avenida Interlagos, que foi fechada durante a missa, estava tomada por pessoas.

O número de presentes ficou bem acima do previsto. A Prefeitura de São Paulo havia concedido uma autorização parcial para o funcionamento com lotação máxima de 20 mil espectadores.

"A prefeitura já sabia que poderia ser [um número superior] porque era inauguração. Depois volta-se ao normal", afirmou Marcelo Rossi.

Estiveram presentes o governador Geraldo Alckmin e sua mulher, Lu, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o ministro Alexandre Padilha (Saúde), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) e o ex-governador Luiz Antônio Fleury Filho.

Eentre os religiosos estavam presentes o representante do papa no Brasil, dom Giovanni d'Aniello, o arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Scherer, e o bispo da Diocese de Santo Amaro, dom Fernando Figueiredo.

Cerca de 60 pessoas passaram mal e receberam atendimento médico, segundo a organização do evento. Ninguém precisou ser encaminhado ao hospital. Havia apenas uma viatura do Corpo de Bombeiros e oito membros da corporação durante a missa.

Após quase oito anos de construção, o templo foi inaugurado sem estar concluído. Questionado sobre a previsão de término, padre Marcelo disse: "Quando Deus quiser".

Sua previsão é que a obra fique pronta entre cinco e dez anos. Concluído, o templo poderá receber até 100 mil fiéis.

Na celebração, o padre Marcelo disse que "um dia que era um dia morto foi transformado". Há 13 anos o sacerdote realiza megaeventos no dia 2 de novembro, pregando que a data não deve ser marcada por sofrimento.

O governador Alckmin também destacou esse ponto: "Hoje é um dia de saudade, mas não é de tristeza, porque estamos na casa da mãe".

O público vibrou quando Agnaldo Rayol e Alexandre Pires foram ao altar e, respectivamente, interpretaram "Ave Maria" e "Senhor, eu sei que tu me sondas".

A aposentada Fatima Lima, voluntária do Instituto das Pessoas com Deficiência da Anhanguera, cantou em boa parte da missa, mas criticou a falta de acessibilidade.

Valdilene de Souza, que veio em uma caravana e terminou na área VIP, disse que se emocionou mais ao "ver de perto o Marcelo Rossi e o Alexandre Pires".


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página