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Em MG, até cemitério está sob suspeita

DO ENVIADO A MONTES CLAROS

A Polícia Federal tem dez investigações no norte de Minas Gerais para apurar desvios que chegam a R$ 500 milhões.

Nem mesmo a construção de um cemitério deixou de ser alvo de direcionamento de licitação.

A PF investiga a atuação de três empresas ligadas a um empresário local, Evandro Garcia, com atuação em 37 prefeituras.

Em um dos telefonemas gravados, o empresário reclama que outra empresa participaria da licitação do novo cemitério de Montes Claros, o que não estava previsto por funcionários da prefeitura.

"Percebe-se, claramente, que as licitações de que as empresas participam não admitem surpresas, ou seja, sabe-se quais empresas vão participar do certame e os valores apresentados nas propostas", diz relatório da PF. A licitação foi suspensa depois da descoberta da polícia.

A PF também seguiu encontros de empresários com prefeitos e pregoeiros de licitação. Segundo órgão, esses eventos serviam para combinar resultados de concorrências.

A defesa de Garcia alega que a investigação é ilegal, pois os prefeitos só poderiam ser investigados pela segunda instância da Justiça. "Se os supostos crimes foram cometidos com prefeitos, a investigação não poderia ter sido feita pela primeira instância", diz o advogado Valdenor Soares.


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