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Painel

VERA MAGALHÃES - painel@uol.com.br

Relações cortadas

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), reage à tentativa de responsabilizá-lo pela derrota do governo no caso dos royalties, e culpa a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). "A articulação institucional do governo está descontrolada, não tem interlocução." Sobre a avaliação de que estaria descontente pelo fato de o governo não ter lhe oferecido cargo, fustiga: "Isso é coisa de quem não tem mandato. Não estou procurando emprego, sou deputado federal".

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Trevas Maia descreveu um cenário nebuloso para a tramitação da MP 579, que trata das concessões do setor elétrico e que é vista como prioridade zero do Planalto para este ano. "O governo vai ter que trabalhar muito a interlocução com o Congresso para conseguir votar", disse.

Luz Mas se há má vontade da Câmara, no Senado o relator da MP é o peemedebista Renan Calheiros (AL), que pretende mostrar serviço e votá-la no prazo, até 5 de dezembro, para obter, assim, créditos para um ainda incerto apoio do governo na disputa pela presidência da Casa, em fevereiro.

Afago 1 Dilma Rousseff convidou os seis governadores e os prefeitos eleitos do PSB nas capitais para encontro no Planalto no final deste mês. Eduardo Campos (PE) quer que o governo federal ajude nas parcerias e com recursos aos municípios-vitrine administrados pela sigla.

Afago 2 No jantar com a presidente, Campos chegou a aconselhá-la sobre 2013. Segundo o governador, a chave para o sucesso em 2014 é conseguir debelar a crise fiscal com os Estados. "Soa como música para meus ouvidos", respondeu a anfitriã.

Bordoada Se com Campos a fase é de trégua, o novo alvo de Dilma é Sérgio Cabral. Ela acha que ele se omitiu ao mandar o vice, Luiz Fernando Pezão, para negociar os royalties no Congresso. Também não gostou da ameaça de que o Rio pode não ter como sediar Copa e Olimpíada.

Balança A defesa que a AGU poderá fazer de Lula em caso de abertura de investigação sobre o mensalão tem precedentes. O órgão representa FHC em 17 ações, duas delas abertas depois de o tucano ter deixado o cargo.

Psicodrama 1 O PSDB antecipou a disputa pelo comando da sigla em São Paulo. Aliados de José Serra lançaram o vereador eleito Andrea Matarazzo para suceder Julio Semeghini, da cota de Geraldo Alckmin, na capital.

Psicodrama 2 O grupo de Alckmin defende a permanência de Pedro Tobias na presidência estadual. Nos bastidores, contudo, serristas cobram mudanças no braço operacional do partido, controlado pelo grupo do desafeto José Aníbal.

Cobras... A tensão veio a público com as críticas do secretário Edson Aparecido, coordenador do QG de Serra, a dirigentes do PSDB, que teriam se omitido na avaliação da derrota para o PT.

... e lagartos "A campanha de Serra é que escondeu o símbolo, as cores e o nome do partido na sua propaganda, a pedido de Gilberto Kassab", diz o vice-presidente paulistano, João Câmara.

Pastor Kassab Quando questionado sobre a entrada do PSD no governo Dilma, o prefeito de São Paulo desconversa. "Qual ministério? Madureira ou Belém?", diz, referindo-se às denominações da Assembleia de Deus.

Veterano ACM Neto (DEM) convocou Paulo Souto para coordenar sua equipe de transição em Salvador. O prefeito eleito gostaria de tê-lo no secretariado, mas avalia que posto não seria adequado a um ex-governador.

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tiroteio

"O Cabral pode dançar, pode gastar todo o seu estoque de guardanapos, mas não vai levar os royalties na marra."

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contraponto

O humor de cada um

Na reunião com os governadores do Nordeste, ontem, Dilma Rousseff foi elogiada por todos graças às medidas que anunciou para o combate à seca na região.

Coube ao vice-governador de Alagoas, José Thomaz Nonô (DEM), destoar do coro dos contentes:

-Estou aqui porque o governador Téo Vilela voltou tão impactado da reunião com o ministro Mantega que foi para o hospital -, disse, se referindo a encontro com o titular da Fazenda para tratar da unificação do ICMS.

Todos gargalharam, menos a presidente, que fechou a cara e virou para o lado, tamborilando na mesa.


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