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Não havia provas sobre Lulinha, diz procurador

ANDREZA MATAIS DE BRASÍLIA

A Procuradoria da República no Distrito Federal disse que as investigações sobre a Gamecorp, empresa do filho mais velho do ex-presidente Lula, Fábio Luis, foram arquivadas na área civil e na criminal por não haver provas de irregularidades.

Na nota a PR-DF diz que "quando não há provas para embasar acusações nem meios legais e reais de obtê-las, é dever do MPF proceder ao arquivamento dos autos, para não favorecer nem perseguir essa ou aquela agremiação política".

A Folha revelou que o MP e a Polícia Federal arquivaram os inquéritos, sem ouvir os acusados, sete anos depois de abertas as investigações. Segundo a procuradoria, "a colheita de depoimentos sugerida pela reportagem não teria qualquer utilidade probatória no inquérito, eis que inexistem testemunhas sobre a tal suspeita de tráfico de influência". A nota não explica como a procuradoria chegou a conclusão de que "inexistem testemunhas".

As investigações foram abertas para verificar se houve tráfico de influência ou prejuízo ao consumidor no investimento de R$ 5 milhões feito pela Telemar na Gamecorp, do filho de Lula.

Após o investimento, Lula mudou as regras do setor de telecomunicações e autorizou a fusão entre a Telemar e a Oi, criando uma supertele. Na nota, a procuradoria afirmou que o procurador Marcus Goulart, em 2010, disse na promoção de arquivamento que não "se obteve prova de que o investimento se deu em razão da presença do filho do presidente".


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