Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Alckmin deve reduzir número de deputados em seu secretariado

Das 26 pastas, 8 são comandadas por parlamentares; governo agora deseja que partidos indiquem técnicos

Assembleia aprovou a indicação de Sidney Beraldo, chefe da Casa Civil, para o Tribunal de Contas do Estado

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

O governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) estuda usar a reforma em seu secretariado para diminuir gradualmente o número de deputados no primeiro escalão.

As mudanças começam em dezembro, com a escolha de novos nomes para a Casa Civil. O atual chefe da pasta, Sidney Beraldo, teve a indicação ao Tribunal de Contas do Estado aprovada ontem pela Assembleia Legislativa.

O governador vai postergar a nomeação de Beraldo ao TCE para iniciar a reformulação do secretariado. Alckmin deve dividir a Casa Civil em duas pastas: uma cuidará dos programas do governo e a outra das articulações políticas.

Com a reforma, o governador tentará reduzir o número de secretarias chefiadas por deputados. No início do governo, dez das 26 pastas eram chefiadas por parlamentares. Neste ano dois deles já saíram por causa das eleições.

Alckmin foi aconselhado a fazer a mudança para evitar uma quebra de ritmo no último ano de governo (2014), quando deputados que vão tentar a reeleição terão de deixar seus cargos até março.

Para não desagradar partidos aliados, a ideia é pedir que eles mantenham seus espaços indicando técnicos.

Como sinal, o governador quer usar o critério para preencher as duas secretarias que perderam seus titulares nas eleições: Desenvolvimento Econômico e Turismo. A indicação de um quadro mais técnico que político para coordenar os programas na nova estrutura da Casa Civil também não é descartada.

Para a de Desenvolvimento, Alckmin procura um nome do mercado. Já sondado em 2011, de Fábio Barbosa (ex-presidente do Santander e hoje presidente do grupo Abril) é a opção dos sonhos no Palácio dos Bandeirantes.

A pasta do Turismo, que pode ser fundida com Esportes, continuaria sob o comando de aliados (hoje está com o PSB), mas com um técnico.

Alckmin terá problemas em áreas ocupadas por deputados tucanos de seu grupo: Julio Semeghini (Planejamento), Silvio Torres (Habitação), José Aníbal (Energia), Edson Aparecido (Desenvolvimento Metropolitano) e Bruno Covas (Meio Ambiente).

Alckmin também busca um técnico para a Secretaria de Segurança, epicentro da crise no governo. Ele iniciou a procura por um substituto de Antonio Ferreira Pinto há três meses, mas interrompeu o processo quando estourou a onda de violência em São Paulo. Seus aliados dizem que, enquanto houver crise, não haverá troca na pasta.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página