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STF faz 'julgamento de exceção', diz deputado do PP

ERICH DECAT DE BRASÍLIA

Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo do mensalão, o deputado Pedro Henry (PP-MT) diz que a corte faz um "julgamento de exceção".

Henry, que desde o início do julgamento evita falar sobre o caso, foi o único dos 25 condenados que não entregou o passaporte diretamente ao tribunal. Ele deixou o documento com o presidente da Câmara, Marco Maia.

"Não fui notificado [para a entrega], vi pela imprensa e resolvi entregar o passaporte ao presidente da instituição que represento", disse.

O deputado criticou a iniciativa do relator Joaquim Barbosa de pedir os documentos: "O julgamento está sendo de exceção".

Ele criticou o STF por não ter pedido para recolher passaportes de congressistas condenados em outras ações: "Tem deputado que está em fase recursal. Espera acabar o julgamento, o transitado em julgado. Acho um baita sensacionalismo, [Barbosa] está jogando para a torcida".

O deputado se referia ao colega Natan Donadon (PMDB-RO), condenado pelo STF em 2010 a 13 anos e quatro meses de prisão por formação de quadrilha e peculato na época em que era diretor financeiro da Assembleia Legislativa de Rondônia. Embargos contra a decisão aguardam julgamento.

A assessoria jurídica da Câmara deve concluir amanhã parecer sobre o entendimento da Casa se o passaporte de Henry deve ser enviado ou não para o STF.


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