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Gasto de vereadores eleitos em SP aumenta 41,5% em relação a 2008

Doações ocultas também têm aumento, o que reduz transparência

PAULO GAMA DE SÃO PAULO

Os vereadores que se elegeram neste ano para a Câmara paulistana fizeram campanhas mais caras e menos transparentes que as de 2008.

No total, os 55 eleitos declararam ter arrecadado 41,5% a mais do que os que conseguiram uma vaga há quatro anos: R$ 52 milhões contra R$ 36,5 milhões, com valores já corrigidos pelo IPCA (índice de inflação).

A transparência dessa arrecadação, no entanto, caiu: as doações ocultas -repasses indiretos que usam os partidos como intermediários- saltaram de um para dois terços do montante.

Há quatro anos, elas somaram um valor equivalente a R$ 11,9 milhões, ou 32% de tudo o que os candidatos eleitos receberam. Neste ano, o valor foi de R$ 30,4 milhões, 59% da arrecadação geral.

A prática não é ilegal, mas impossibilita que se conheça o doador original. Por isso, o mecanismo é usado por empresas e pessoas físicas que não querem ter seu nome associado aos candidatos.

Considerando apenas as doações identificáveis, as empresas do setor imobiliário e da construção foram as que mais investiram nas campanhas, tanto em 2008 quanto em 2012. Nos dois anos, a contribuição foi de cerca de um terço do total identificável.

VARIAÇÕES

Entre os trinta candidatos que foram eleitos nas duas disputas, vinte conseguiram aumentar a arrecadação em relação à de 2008.

Em termos percentuais, quem mais evoluiu entre uma eleição e outra foi Sandra Tadeu (DEM). Em 2008, recebeu doações equivalentes a R$ 363 mil. Em 2012, o montante saltou para R$ 1,99 milhão.


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