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Ministério Público diz que Bida foi o mandante

DE BELÉM

A missionária norte-americana Dorothy Stang foi assassinada aos 73 anos em 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros disparados à queima-roupa por Rayfran das Neves Sales, que estava acompanhado de Clodoaldo Batista.

O crime ocorreu em uma estrada de terra de Anapu (766 km de Belém) próxima a lote pertencente a fazendeiros que Dorothy queria para transformar em assentamento rural.

Rayfran e Clodoaldo trabalhavam para Amair Feijoli, o Tato, que possuía um pedaço de terra naquele lote.

Os três confessaram o envolvimento e foram condenados pelo crime: Rayfran, como autor, Clodoaldo como coautor e Tato como intermediário entre os executores e os mandantes. Rayfran e Tato cumprem pena, mas Clodoaldo está foragido.

Tato comprou sua terra de Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida. Este, por sua vez, comprou de Regivaldo Pereira Galvão, o Taradão. Os dois foram condenados como mandantes da morte, mas negam envolvimento com o crime.

Bida está preso em regime semiaberto, e Taradão foi solto por um habeas corpus.

O Ministério Público do Pará afirma com convicção que eles foram os mandantes.

A Promotoria se baseia principalmente num depoimento de Tato, obtido por delação premiada, no qual ele diz que Bida e Taradão ofereceram R$ 50 mil em troca da morte da missionária.

Após o crime, ocorrido em um sábado, Rayfran e Clodoaldo se esconderam na fazenda de Bida. Só foram embora na segunda-feira pela manhã.

A Promotoria diz ainda que Tato chegou a oferecer recompensa a Rayfran e Clodoaldo para que inocentassem Bida. A defesa de Bida nega.

O fazendeiro afirma ainda que expulsou eles da fazenda quando soube que tinham matado Dorothy.

Para o Ministério Público, o depoimento do policial federal Fernando Raiol não deve mudar as condenações pela morte da missionária.


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