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Em meio a demissões e cortes, prefeitos da Bahia promovem reunião em resort

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

Em meio a um cenário de cortes e demissões de fim de mandato, a União dos Municípios da Bahia (UPB) promoveu evento com 356 prefeitos eleitos e reeleitos do Estado em um resort no litoral norte baiano, ao custo de R$ 450 mil, segundo a organização.

O encontro, entre os últimos dias 9 e 11, ocorreu em Guarajuba, praia de Camaçari (BA), cidade comandada há oito anos por Luiz Caetano (PT), presidente da UPB.

Em 2007, ele foi preso pela Polícia Federal na Operação Navalha, acusado de envolvimento com a construtora Gautama. Ele entrou com uma ação, em curso, com pedido de indenização por danos morais contra a União.

Caetano disse ter obtido desconto do grupo português Vila Galé, que controla o hotel. A diária é de R$ 1.200.

"Se alguém falar que estamos fazendo farra, saiba que esse evento foi todo bancado por empresas. Ninguém aqui está pagando nada", disse Caetano, ao microfone, enquanto palestra pós-almoço atrasava mais de 40 minutos.

Ao todo, 18 marcas foram apresentadas como parceiras do encontro, em uma lista que ia dos governos estadual e federal a banco e cervejaria.

Outra parte das empresas era ligada a serviços de contabilidade municipais, de olho em expandir clientes.

"Não precisam fazer lobby. Nós é que precisamos deles", disse o prefeito eleito de Ibipeba, Israel Lelis (PP).

Entidade sem fins lucrativos segundo seu estatuto, a UPB estima ter arrecadado R$ 500 mil.


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