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Mensalão - o julgamento

À espera de sentença, João Paulo retoma articulação política

Recolhido desde a condenação, parlamentar faz hoje reunião para discutir mensalão e eleições municipais

Petista também começa a discutir governo do futuro prefeito de Osasco (SP), eleito após sua renúncia na eleição

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

Recolhido desde o final de agosto, quando foi condenado no julgamento do mensalão e renunciou à candidatura à Prefeitura de Osasco (SP), o deputado João Paulo Cunha (PT) voltou à cena política nos últimos dias.

Na tarde de hoje, ele fará uma reunião para avaliar as eleições e a "ação penal 470 e suas consequências" -o mensalão é chamado pelo número do caso no STF (Supremo Tribunal Federal) no convite para o ato.

Segundo petistas, o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino, também condenados no processo, estarão presentes.

Além de marcar o que deve ser sua primeira manifestação pública sobre a condenação, João Paulo voltou a fazer articulações na política local, após ter se afastado durante a eleição.

Nesta semana, ele tomou café da manhã com dirigentes de vários partidos e vereadores eleitos de Osasco para discutir a montagem do governo do futuro prefeito, o petista Jorge Lapas, que era seu candidato a vice e o substituiu após a renúncia.

"Ele está se movimentando como se nada tivesse acontecido", diz uma liderança do PT de Osasco.

De acordo com Gelso de Lima, aliado de João Paulo e ex-secretário municipal da Saúde, ele tem usado as conversas com políticos locais "para dar satisfação quanto ao episódio do chamado mensalão".

"Ele acha que o julgamento foi injusto e vai falar isso na plenária [de hoje]", afirma Lima. A expectativa de petistas, no entanto, é que o deputado se contenha nas críticas ao STF, que ainda não definiu qual será sua pena.

Aliados dizem que João Paulo tem evitado externar prognósticos sobre qual deve ser sua sentença de prisão e se terá que cumpri-la ou não em regime fechado.

No evento de hoje, o deputado deverá agradecer à "solidariedade" da militância petista e apresentar argumentos elaborados por sua defesa no julgamento.

Gelso de Lima descarta que o ato se transforme em um grande protesto contra o Supremo e a imprensa.

Para o ex-secretário, um desagravo aos condenados deveria se discutido em conjunto com o partido e outros réus do julgamento.


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