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Outro lado
Ação representa perseguição, afirma advogado
DO ENVIADO A ANÁPOLISO advogado de Andressa Mendonça, Ney Moura, afirma que o indiciamento da mulher de Carlinhos Cachoeira "é fruto de mera perseguição" contra sua cliente.
Segundo o argumento da defesa, se tivesse ocorrido algum crime, o juiz Alderico Rocha Santos, da 11ª Vara Federal de Goiânia, teria prendido Andressa em flagrante, o que não ocorreu.
"O próprio juiz Alderico, no ofício que mandou ao Ministério Público Federal, remetido à Polícia Federal, e que deu causa ao indiciamento, informa que Andressa teria, tão somente, tentado constrangê-lo sem conseguir, porque as suas palavras não tinham idoneidade para intimidá-lo", afirmou.
"Tanto que ele não se sentiu intimidado. Tanto isso é verdade que ele -juiz experimentado e experiente, renomado professor de Direito- não a prendeu em flagrante delito", completou.
Para o advogado, o indiciamento foi feito para "criar mais um factoide", visando a prejudicar Andressa.
O advogado disse que, "se agir com isenção, com seriedade, com atenção ao que relatado no ofício do juiz Alderico, e com respeito ao Código Penal, o Ministério Público Federal deve pedir o arquivamento do inquérito".