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Oposição quer ouvir ministros sobre denúncias

DE BRASÍLIA

A oposição quer ouvir os ministros Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) sobre as denúncias de tráfico de influência e venda de pareceres descobertas na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal.

O líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR), disse que vai apresentar requerimentos de convocação dos ministros para que expliquem detalhes da atuação de Rosemary Novoa de Noronha, ex-chefe da gabinete da Presidência em São Paulo, e José Weber Holanda, ex-advogado-geral-adjunto da União.

Os oposicionistas também querem convocar Rosemary e Weber para falar na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara. Mas reconhecem que terão dificuldades de aprovar os requerimentos porque são minoria na Casa.

"É necessário verificar quem são os superiores hierárquicos para saber, regimentalmente, quem pode ser convocado", disse o vice-líder do DEM, deputado federal Ronaldo Caiado (GO).

A ordem entre os líderes governistas é trabalhar para impedir a aprovação dos requerimentos, especialmente de Carvalho e Adams.

Parlamentares do PT vão tentar descolar as denúncias do partido e do Palácio do Planalto.

"Se alguém vendeu parecer, a polícia vai apurar; a Justiça vai analisar o caso. Isso não é coisa do PT, é um caso de terceiro escalão", afirmou o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP).

Presidente do PSDB, o deputado Sérgio Guerra (PE) afirmou que as novas denúncias de corrupção no governo devem ser investigadas "doa a quem doer". "A ideia de demitir é certa, mas a sociedade espera investigação e punição", disse Guerra.

O líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo (PE), cobrou de Dilma uma "faxina" em órgãos e agências do governo. "Não basta varrer a sujeira para debaixo do tapete, especialmente quando esse tapete se encontra na antessala da Presidência da República."

COBRANÇA

Advogados da União organizam um ato na quinta-feira em Brasília para cobrar da AGU investigações sobre as denúncias de venda de pareceres na instituição.

O grupo pedirá que o órgão apure a atuação do ex-advogado-geral-adjunto da União.

Weber, que será exonerado hoje, instituiu a Lei Orgânica da AGU. Ela permite a profissionais que não integram carreiras do órgão exercer consultoria jurídica -o que, para os advogados, pode ser uma forma de legalizar o suposto esquema de compra de pareceres técnicos.


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