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Carro invade calçada e mata um em Congonhas

Motorista bebeu; advogado afirma que acidente foi "uma fatalidade"

Mãe e filha, vindas de Piracicaba, iriam viajar para Florianópolis e foram atropeladas em frente ao aeroporto

DE SÃO PAULO

Um carro desgovernado invadiu a calçada do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, por volta das 5h30 de ontem, e atropelou mãe e filha que iam embarcar num voo para Florianópolis (SC).

A atendente Clarice da Costa, 56, chegou morta ao hospital. Sua filha, Camila Ariele Turolla, 27, balconista, ficou ferida, mas não corre risco de morte.

As duas são de Piracicaba, no interior de São Paulo, e iam para Florianópolis a turismo. O marido e o filho de Camila estavam no mesmo grupo, mas não se feriram.

Elas estavam retirando as malas do carro de um amigo quando o Honda Civic invadiu a calçada do aeroporto.

Câmeras flagraram o momento do atropelamento.

Segundo Fernanda Herbella, delegada assistente da Polícia Civil em Congonhas, o assistente técnico Wagner Alves Alvarenga, 23, que dirigia o carro, admitiu ter bebido na noite de sexta, em uma confraternização da empresa onde trabalha, na Barra Funda, zona oeste.

No teste do bafômetro foi constatado que o índice de álcool em seu sangue era de 0,28 mg por litro. Taxa superior a 0,13 mg é considerada infração. Alvarenga foi multado e está preso.

Em depoimento, Alvarenga diz que resolveu "tomar um ar" antes de ir para casa, na Vila Formosa (zona leste), e foi até o parque Ibirapuera.

Ao voltar para casa ele teria entrado na pista errada da av. 23 de Maio e, no aeroporto, resolveu fazer o retorno.

"Ele disse que perdeu a consciência e invadiu a calçada", disse a delegada.

O motorista foi preso em flagrante por homicídio doloso (intencional) e tentativa de homicídio. "Ele assumiu o risco de matar ao dirigir sob efeito de álcool", disse a delegada, embora não tenha cometido crime de embriaguez ao volante (mais de 0,6 mg de álcool por litro de sangue).

O advogado do motorista, Hednilson Fitipaldi, afirmou que Alvarenga está muito abalado e que pedirá hoje à Justiça a sua liberdade.

"O acidente foi uma fatalidade. Ele nunca se envolveu em crime nenhum, nem é de ir para balada. O pai dele disse que nem pontos na carteira de habilitação ele tem", afirmou Fitipaldi.

A delegada solicitou perícia no veículo e no local do acidente para saber a que velocidade o carro trafegava no momento em que aconteceu o atropelamento.


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