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Ministério Público denuncia Cachoeira e prefeito de Palmas

Acusação formal sobre suposto esquema de corrupção atinge primeira-dama da capital do Tocantins e mais 11 pessoas

Construtora Delta teria usado documentos falsificados para vencer licitação para coleta de lixo e limpeza urbana

CAROLINA DE ANDRADE DE SÃO PAULO

O Ministério Público do Tocantins apresentou acusação formal contra o empresário Carlinhos Cachoeira e o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), sob a acusação de participação em suposto esquema de corrupção.

Além de Cachoeira e Raul Filho, foram denunciados a deputada estadual e primeira-dama de Palmas, Solange Duailibe (PT), e dois cunhados do prefeito, além de mais nove pessoas -servidores e ex-servidores municipais.

De acordo com a denúncia, a construtora Delta usou documentos falsificados para vencer licitação para coleta de lixo e limpeza urbana em Palmas. A Delta era responsável por esses serviços no município desde 2009.

Os contratos que favoreciam a Delta totalizavam cerca de R$ 116 milhões, segundo o Ministério Público.

O favorecimento à Delta teria sido dado em troca de apoio à candidatura de Raul Filho à prefeitura em 2004. Cachoeira é suspeito de ter participado da negociação.

A suposta negociação do apoio entre o prefeito e o empresário foi gravada em vídeo, apreendido pela Polícia Federal no começo de julho. No mesmo mês, o contrato da Delta, que terminaria em 2014, foi suspenso pela Justiça a pedido da Promotoria.

Cachoeira foi denunciado sob a acusação de corrupção passiva, enquanto Raul Filho foi denunciado sob acusação de formação de quadrilha, corrupção passiva, dispensa indevida e fraude à licitação.

Segundo a Promotoria, a primeira-dama era responsável pelo recebimento de propinas, por meio de laranjas. Uma ex-funcionária de Solange, também denunciada, é acusada de ter recebido R$ 913 mil em três contas.

Na denúncia, o Ministério Público pede que Raul Filho seja afastado do cargo.

O petista, reeleito em 2008, não elegeu seu sucessor neste ano. O vencedor foi o colombiano naturalizado brasileiro Carlos Amashta (PP).


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