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FHC defende julgamento do mensalão dos tucanos

Quem errou precisa ser preso, diz ex-presidente

DO RIO

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu ontem que se inicie o julgamento do mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, e criticou a atuação do partido na CPI do Cachoeira e o governador tucano Teotônio Vilela (AL) pelo apoio a Lula.

FHC disse na Associação Comercial do Rio, onde foi homenageado, que a análise da Justiça de casos de corrupção de políticos "deve ser rotineira" e defendeu a prisão de quem fez "algo errado".

O ex-presidente criticou o fato do julgamento do mensalão ter "parado o país". Para ele, tal atenção mostra que são raras as decisões judiciais que envolvam políticos.

Questionado se o comentário incluía a análise do mensalão mineiro, respondeu: "Claro, isso vale para todos. Não sou uma pessoa de ficar... Está ou não errado? Não sou juiz. Não sei. Tem que julgar, e julgar rápido."

O mensalão tucano foi um suposto esquema de desvio de recursos públicos e financiamento irregular da campanha do então governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que tentava a reeleição em 1998. Está desde 2009 no STF.

FHC criticou o governador de Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB), por ter prestado "solidariedade" a Lula: "A solidariedade não é pelo que ele fez por Alagoas. É para evitar que se façam questões sobre o presidente Lula", disse FHC.

Ele criticou ainda a CPI do Cachoeira, que acabou sem indiciar ninguém -inclusive o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).


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