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Joaquim Barbosa diz que duvidou se conseguiria analisar mensalão

Presidente do STF resumiu 2012 como um ano de 'cansaço e dor'

DE BRASÍLIA

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, resumiu em "cansaço e dor" o ano de 2012, metade dele dedicado ao julgamento do mensalão, e disse que chegou ao ter dúvidas se a corte conseguiria terminar a análise do caso.

"Chegamos ao final, mas confesso que, durante esses sete anos, tive dúvidas se conseguiríamos ou não, mas graças a Deus, deu tudo certo", disse ele ontem, na última sessão do ano do Supremo.

"Agora é chegado o momento de descanso, para quem pode descansar. Eu mesmo vou ficar por aqui."

Barbosa, como presidente do tribunal, ficará de plantão, trabalhando durante o recesso que vai até o início de fevereiro.

Ele afirmou, contudo, que irá dividir os trabalhos, em janeiro, com o vice-presidente do Supremo, o colega Ricardo Lewandowski.

Durante esse período, Joaquim Barbosa terá que analisar, por exemplo, o pedido de prisão que será feito amanhã pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Segundo o presidente do Supremo, se o pedido for "curtinho", ele poderá decidir rapidamente, até o próximo fim de semana.

Na última sessão do ano na manhã de ontem, o STF adiou de novo a conclusão da análise sobre o poder de investigação do Ministério Público.

No final de junho deste ano, o tribunal começou a analisar dois casos distintos: um recurso de Minas Gerais e o habeas corpus proposto por Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, acusado de ser o mandante do assassinato do ex-prefeito Celso Daniel.

O Supremo deve responder se, de acordo com a Constituição, a prerrogativa de investigar é também do Ministério Público ou exclusiva da polícia.


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