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Esporte

Extracampo conta mais em Evento-Teste

ALEXANDRE NOBESCHI EDITOR DE “ESPORTE”

Não queria ser pessimista, mas o Brasil tem tudo para passar um "carão" no ano esportivo que se avizinha.

E não será pelos resultados das competições, mas, sim, pelo que não conseguirá fazer fora delas, sobretudo na Copa das Confederações.

A esta altura o leitor-torcedor já está -como diz o ditado popular- careca de saber que o torneio é o desafio-mor do esporte no Brasil em 2013.

A competição é curta. Terá apenas 15 dias de duração (entre 15 e 30 de junho) e reunirá Brasil, Espanha, Itália, Uruguai, Japão, México, Taiti e uma seleção africana a definir. Só que o evento é essencial para a realização da Copa do Mundo em 2014.

O evento-teste importa mais para avaliar a estrutura (aeroportos, transporte público, segurança, hotéis e estádios) e menos por seu apelo futebolístico -embora ainda se busque a seleção ideal.

A projeção não é das mais animadoras. Obras que seriam um legado por recebermos o evento não ficarão prontas até junho e muitas outras já se sabe que serão entregues só após a Copa.

As seis cidades que receberão as seleções -estão nesta lista Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador- deveriam ter até o início da disputa 31 obras de melhorias em transporte e aeroportos.

Até agora, a única que saiu foi o "puxadinho" no aeroporto internacional de Brasília, que custou R$ 4 milhões. A Copa das Confederações vai durar pouco na memória do torcedor, mas os prováveis transtornos vividos ficarão na cabeça de quem tenciona voltar para o Mundial de 2014.

Competição que deve mesmo mexer com o fã de futebol é a Taça Libertadores.

O torneio contará com os três grandes clubes da capital paulista, além de Fluminense, campeão Brasileiro, Grêmio e Atlético-MG.

O time do Parque São Jorge, atual campeão, jogará como favorito e sem a pressão de nunca ter conquistado a América. A equipe do Morumbi, tricampeã, terá sua tradição posta à prova em jogo preliminar no próximo dia 23.

O Palmeiras pode até surpreender os rivais, mas deve mesmo ser coadjuvante.

Irritado, o leitor menos afeito ao futebol deve estar se perguntando sobre as outras modalidades. Haverá os mundiais de atletismo e de natação. Levando em consideração o que fizemos na Olimpíada, não espere muito. E Felipe Massa na Ferrari? Fernando Alonso contará com ele para ser tricampeão.


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