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Cidades pedem por 'desespero', afirma autor de 55 projetos

Salim Curiati (PP) afirma que municípios querem virar estâncias para aproveitar verbas e "regalias" do título

Recurso estadual para melhoria de locais turísticos mais do que dobra o orçamento de 15 cidades agraciadas

DIÓGENES CAMPANHA DE SÃO PAULO

Um dos deputados que mais apresentaram pedidos para criar estâncias em dez anos, Salim Curiati (PP) reconhece que muitas das cidades que pleiteiam o título não possuem vocação turística, mas tentam por "desespero".

"É o desespero para resolver os problemas da cidade. Estâncias turísticas têm regalias", diz ele, autor de 55 projetos desde 2003. Curiati atribui o número à necessidade de "ajudar a população".

Os pedidos aumentam no ano seguinte à eleição dos deputados, interessados em retribuir suas bases. Em 2003, 2007 e 2011, primeiros anos das três últimas legislaturas, a média foi de 110 projetos, ante 14 nos outros anos.

Para 15 das 67 cidades que possuem o título, os recursos do Fundo de Melhoria das Estâncias, de R$ 285 milhões em 2013, mais do que dobram seu Orçamento. Em São José do Barreiro, a verba do fundo (R$ 2,1 milhões) é quase seis vezes o que o município arrecada em um ano (R$ 374 mil).

Como a verba tem de ser aplicada em infraestrutura, parte vai para projetos não diretamente ligados ao turismo, como pavimentação de ruas.

"Mas a pavimentação tem viés turístico. Os visitantes aumentam o fluxo na cidade", diz o presidente da associação de estâncias, Toninho Colucci, prefeito de Ilhabela.


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