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SC transfere 40 presos e tem 5 novos ataques

Governador se desculpa por silêncio sobre atentados; advogados são presos em operação

JEFERSON BERTOLINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM FLORIANÓPOLIS

O governador Raimundo Colombo (PSD) e o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) anunciaram ontem a transferência de 40 criminosos de Santa Catarina para presídios federais de segurança máxima em resposta aos atentados iniciados no dia 30 de janeiro.

O anúncio foi feito após o Estado registrar cinco novos ataques na última madrugada, elevando para 106 o total de ocorrências em 33 cidades.

Os presos teriam sido levados para Mossoró (RN) e Porto Velho (RO), mas essa informação não foi confirmada pelo governo estadual.

Na manhã de ontem, a polícia cumpriu cem mandados de busca e apreensão no Estado. Até a conclusão desta edição, 25 pessoas haviam sido presas. A polícia indiciou outras 45 que já estavam presas pelos ataques.

Entre os presos, cinco são advogados suspeitos de integrar facções criminosas.

Segundo a polícia, os advogados trabalhavam como mensageiros entre os integrantes presos e em liberdade do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), a facção que teria planejado e determinado os ataques neste ano e em novembro passado.

SILÊNCIO

Em coletiva à imprensa, o governador agradeceu especialmente à Justiça "pela agilidade" com os pedidos de transferência de presos e mandados de prisão e desculpou-se pelo silêncio das últimas semanas.

"Procuramos só dizer o que era possível dizer. Mas isso [silêncio] impediu o nosso fracasso. Em segurança pública não se pode dar dados que inviabilizem a operação", disse Colombo.

As prisões foram consequência da Operação Divisa, anunciada por Colombo e Cardozo para combater o tráfico de drogas e "quebrar as organizações criminosas", que reconheceram estar por trás dos atentados. "Nós estamos quebrando a espinha dorsal do crime organizado", afirmou o governador.

Cardozo disse que a Operação Divisa será feita por todas as forças dos governos estadual e federal em ações por terra, ar e mar. Outra medida anunciada é uma revisão nos processos dos 17.200 presos para aliviar a tensão nas prisões de Santa Catarina.


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