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Discussão sobre 'heranças' volta a opor tucanos e petistas no Senado

DE BRASÍLIA

Senadores do PT e do PSDB deram continuidade ontem à troca de acusações sobre as "heranças" dos governos Lula e Dilma e da gestão Fernando Henrique Cardoso.

Da tribuna do Senado, petistas afirmaram que o PSDB renega o legado de FHC. "Não foi o PT que tentou esconder o presidente Fernando Henrique durante o período logo após o governo dele", disse Jorge Viana (PT-AC).

Em resposta, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) disse que as palavras de Dilma ao afirmar que não "herdou nada" representam a "arrogância" dos governos do PT. "É uma versão exagerada do 'nunca antes neste país', é uma hipérbole da arrogância", disse.

Segundo ele, o Brasil "não apenas não começou ontem como os governos que têm consciência de sua importância devem ter consciência da sua transitoriedade".

Em resposta ao discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que anteontem falou em "13 fracassos" do PT no governo, Jorge Viana disse que "é coisa de criança" comparar números atuais com governos anteriores.

"Um dos problemas dos nossos opositores é que eles não têm alternativa ao nosso programa, ao nosso plano", afirmou o petista.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), os feitos dos governos do PT devem ser lembrados por terem melhorado índices como o salário mínimo e a geração de empregos.

"Saímos de US$ 60 [do salário mínimo] e estamos quase em US$ 350. Emprego que é fundamental, nós estamos quase que no pleno emprego, menos que 5% enquanto a Europa está próximo a 25%."

Aliado do governo, o senador Inácio Arruda (PC do B-CE) disse que a fala de Dilma não pode ser questionada porque o "líder" da década no Brasil é o ex-presidente Lula.


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