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Renan diz que, se fosse jovem, também estaria no protesto contra ele

Senador diz que insatisfação surge quando 'um nordestino ocupa um cargo importante'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
EM MACEIÓ

Em entrevista ontem a uma rádio de Maceió (AL), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou que, se fosse estudante, também teria assinado manifesto pela saída dele da presidência do Senado.

Calheiros considerou natural a realização de manifestações em várias cidades, no domingo, contra a volta dele à presidência do Congresso.

"Na minha juventude, participei muito dessas manifestações como líder estudantil. Você tem duas maneiras de fazer política: uma delas é protestando, cobrando das autoridades determinadas posições. Se a manifestação de domingo tivesse ocorrido em 1978/79, com certeza eu estaria nela", disse o senador.

Calheiros disse ter interpretado as manifestações como "uma mensagem", sobretudo da juventude, para que seja um presidente cada vez melhor no Senado. "Pois esta é a terceira vez que ocupo o cargo", afirmou.

Para ele, sempre surge "certa insatisfação" quando "um nordestino ocupa um cargo importante na República". O Legislativo, disse, atualmente tem dois nordestinos em cargos-chave. Ele, alagoano, como presidente do Senado, e Henrique Eduardo Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, na presidência da Câmara dos Deputados.

O senador prometeu para o dia 19 do próximo mês a votação dos novos critérios para distribuição do Fundo de Participação dos Estados.

Renan esteve no fim de semana em Alagoas para visitar municípios atingidos pela seca. Ele percorreu o Canal do Sertão, obra com inauguração marcada para o próximo mês.


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