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Comissão de Ética questiona ministro sobre investigações

AGU afirma que não há indícios contra Adams

DE BRASÍLIA

A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu ontem pedir ao advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e ao corregedor-geral da AGU, Ademar Passos Veiga, informações sobre o arquivamento do relatório de uma sindicância interna do órgão.

O órgão apurou que o ministro deveria ser responsabilizado por atos revelados pela Operação Porto Seguro, deflagrada em novembro. Na ocasião a Polícia Federal desmontou esquema de venda de pareceres técnicos fraudulentos para favorecer interesses privados chefiado pelo então diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira.

O ex-braço direito de Adams, José Weber Holanda, é acusado de ajudar Vieira a viabilizar um projeto bilionário de interesse do ex-senador Gilberto Miranda para construir um complexo portuário na Ilha de Bagres.

A AGU abriu procedimento interno para investigar a conduta de Weber e Adams. No sábado, a Folha revelou que a sindicância, que fora arquivada, apontou "evidentes indícios" de irregularidades contra o ministro da AGU.

Segundo o presidente da Comissão de Ética, Américo Lacombe, a denúncia do Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional chegou no domingo às suas mãos. O pedido, disse Lacombe, é protocolar, e caberá aos requisitados dar explicações.

A partir das justificativas, a comissão decidirá se pedirá ou não nova investigação sobre os atos de Adams. "Pedimos informações", disse Lacombe. "Queremos saber o que houve, o que não houve, se a corregedoria era realmente independente."

Ontem a AGU disse que já enviou à comissão as conclusões da sindicância: "O material apresenta os fundamentos jurídicos da Corregedoria que afastam qualquer irregularidade do advogado-geral da União no caso. Conclusões semelhantes às da Polícia Federal que em nenhum momento encontrou indícios contra a AGU".


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