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Deputado diz que assessor também pode ser um pastor

Funcionários dirigem templos em São Paulo

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

O deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) saiu em defesa dos cinco pastores de sua igreja evangélica que têm cargo de assessoria parlamentar no gabinete da Câmara.

"Agora que as acusações de racista e homofóbico não vingaram, eles estão inventando que meus assessores não trabalham só porque são pastores", disse Feliciano ontem em sua conta no Twitter.

A declaração foi dada em resposta à reportagem publicada pela Folha na quarta mostrando que o deputado emprega esses pastores no gabinete, embora eles não trabalhem em Brasília nem no seu escritório político em Orlândia (SP), sua terra natal.

A Folha visitou as cidades e constatou que esses pastores dirigem templos da igreja evangélica do deputado, a Catedral do Avivamento, em Orlândia, Franca, Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra.

O regimento da Câmara diz que os assessores devem cumprir jornada de 40 horas semanais. Pelo Twitter, Feliciano disse: "Pastor não é profissão, mas sim vocação [...]. Tenho cinco secretários parlamentares que têm a vocação pastoral. Isso não os impede de cumprir tarefas parlamentares durante o dia".

"Só estou mais uma vez mostrando ao Brasil a perseguição religiosa que estamos enfrentando", declarou.


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