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Procuradores federais definem os quatro candidatos a chefiar órgão

Eleição será no dia 17 de abril; 1,2 mil procuradores devem votar

MATHEUS LEITÃO DE BRASÍLIA

As mulheres serão maioria na tentativa de compor a lista tríplice que definirá o novo comandante da Procuradoria-Geral da República.

Dos quatro candidatos que serão votados por aproximadamente 1,2 mil procuradores em 17 de abril para compor a lista tríplice, três são mulheres. O voto é secreto.

Os concorrentes foram definidos ontem, após o fim do prazo de inscrição. São eles: Deborah Duprat, Ela Wiecko, Sandra Cureau e Rodrigo Janot. Todos são sub-procuradores-gerais da República, último nível de carreira do Ministério Público Federal.

Os três mais votados formarão a lista que será enviada à presidente Dilma Rousseff após a eleição. Ela poderá definir o nome até agosto, quando o atual procurador-geral, Roberto Gurgel, deixará o cargo em definitivo.

ESCOLHA

A presidente poderá escolher quem quiser, ou mesmo ignorar a lista e nomear outro procurador. Todavia, desde os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, virou tradição respeitar a lista e sua ordem.

"A lista legitima o líder e sinaliza o desejo da instituição para o topo da Procuradoria-Geral da República", afirmou o presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), Alexandre Camanho.

Depois, o nome ainda segue para sabatina na CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) do Senado e aprovação no plenário da Casa.

Duprat, que atualmente ocupa o cargo de vice-geral, ainda conta com o aval dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e da área social do governo Dilma.

Janot faz parte do grupo dos "tuiuiús", do qual Gurgel fez parte e que controla a Procuradoria há dez anos. Ele contratou uma empresa de assessoria de imagem (que fez até site), mas isso causou um certo mal-estar no órgão.

A independência de Gurgel no processo do mensalão também causou incômodo no governo federal.


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