Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Poder

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Campos não vê razão para crise com Dilma

Depois de críticas ao governo federal, governador é recebido como candidato a presidente em evento oficial

PSB sempre apoiou governo no Congresso e não pode ser tratado com 'intolerância' agora, afirma Campos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RECIFE

Potencial candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos (PSB) disse ontem que suas recentes críticas ao governo federal não podem ser tratadas com "intolerância", nem são motivo para "incômodo".

Na semana passada, em encontro com empresários em São Paulo, Campos chegou a ensaiar um slogan ao dizer que "dá para fazer muito mais" que a presidente Dilma Rousseff. No sábado, Dilma defendeu a unidade da coalizão que sustenta seu governo ao dar posse a três novos ministros.

Questionado sobre as declarações da presidente, Campos lembrou que o PSB abriu mão de uma candidatura presidencial em 2010 para apoiar Dilma e tem votado a favor dos projetos do governo no Congresso.

"Agora, precisamos discutir o Brasil. Isso não pode ser um incômodo nem tratado com intolerância", disse o governador, em evento do governo para homenagem às mulheres no Recife.

Saudado com gritos de "Brasil pra frente, Eduardo presidente" num auditório com 2.000 lugares lotado, Campos reafirmou que não tratará da candidatura já. "O tempo das definições [de candidaturas] ainda vai chegar."

O governador disse não guardar "temor" de uma possível perda de espaço do PSB no governo. O partido controla dois ministérios, o da Integração Nacional e a Secretaria de Portos.

Em discurso, Eduardo Campos atacou o que chamou de "velhas lideranças carcomidas" da política. "Os gestores públicos têm de ter um olhar diferente. Não é com as velhas lideranças políticas carcomidas, que nunca assumiram o compromisso de romper devidamente com as deformações da máquina pública, que faremos isso."


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página