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Ribeirão

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Após noite violenta, PM escolta ônibus

Sindicato dos motoristas solicitou a medida e diz que pode parar caso policiais não acompanhem os veículos

Polícia confirma que fez escolta ontem, mas diz que não havia determinação para repetir ação hoje

FERNANDA TESTA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A Polícia Militar escoltou os ônibus do transporte coletivo de Ribeirão Preto ontem após solicitação do Seeturp (sindicato dos empregados das empresas do setor).

Em menos de três horas, três ônibus foram incendiados anteontem no Ipiranga, zona norte da cidade -região mais violenta de Ribeirão.

Dois dos veículos eram do consórcio Pró-Urbano, responsável pelo transporte coletivo de Ribeirão. A noite violenta teve ainda um quarto ônibus apedrejado.

Os crimes aconteceram após o assassinato de um homem de 27 anos, suposto traficante da região. Após os incêndios, todas as linhas de ônibus pararam de circular anteontem à noite.

O serviço foi retomado apenas às 4h de ontem, com a escolta dos policiais.

Segundo o vice-presidente do Seeturp, Alcides Lopes de Souza Filho, a promessa é de que a PM acompanhe os motoristas ainda hoje. "Os motoristas estão apavorados."

Caso não haja acompanhamento da polícia, os trabalhadores podem paralisar o serviço, segundo Lopes Filho. Ele disse ainda que o índice de faltas dos motoristas foi alto -não revelou quanto.

A assessoria da Pró-Urbano disse que não tem como controlar a situação se os motoristas decidirem parar.

Procurada, a PM informou que fez as escoltas ontem, mas não havia determinação, às 19h, de acompanhar os ônibus hoje.

'RETALIAÇÃO'

A morte do suposto traficante e os ataques no Ipiranga estão sendo investigadas pela equipe da DIG (Delegacia de Investigações-Gerais).

Segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, a suspeita é que os ataques tenham ocorrido em represália à morte do homem.

"Pelo que parece, duas pessoas em uma moto passaram [pelo local] e mataram o traficante. Acreditamos que os ataques tenham sido alguma retaliação, mas estamos apurando isso ainda", diz.

Alguns suspeitos já foram identificados, porém ninguém foi detido, disse o delegado. "Estamos verificando se conseguimos o reconhecimento dessas pessoas."


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