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Ribeirão

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Zona norte ainda sofre as consequências

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Região mais violenta de Ribeirão Preto, a zona norte ainda sentia ontem os reflexos dos ataques a ônibus ocorridos na segunda-feira.

No Ipiranga, alvo das ações, as ruas amanheceram com pouco movimento e com lixo espalhado pelas calçadas. Isso ocorreu porque a Leão Ambiental, responsável pela coleta de lixo na cidade, interrompeu o serviço após seus funcionários sofrerem ameaças. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, três caminhões suspenderam as atividades anteontem.

Ontem também não havia coleta na região. Segundo moradores, o lixo é retirado às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre à noite.

"Aqui no bairro há muitos animais de rua. Os cachorros ficam mexendo nos lixos. A sorte é que hoje [ontem] está chovendo. Se o dia estivesse com sol eles já teriam revirado tudo", diz a fotógrafa Rosângela Zaroti, 31, que tem estúdio na rua Piauí.

A empregada doméstica Lucilene Rosa, 38, trabalha em uma casa na rua Rio Pardo, próximo ao local onde o segundo ônibus foi incendiado e já tinha ido embora quando o ataque ocorreu.

Ontem, quando ela voltou ao local, classificou o movimento na rua como "muito pequeno". Normalmente, afirmou Lucilene, tem mais gente na rua Rio Pardo.

Um comerciante que preferiu não se identificar disse que antes do incêndio na rua Rio Pardo um homem entrou em seu bar e avisou que o ataque iria acontecer. Por isso, disse, as portas foram fechadas por causa do aviso. Minutos depois, o ônibus foi queimado.


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