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Ribeirão

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Para especialistas, inclusão precisa ser discutida

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino precisa ser mais discutida, dizem Lúcia Tinós e Ana Cláudia Lodi, especialistas em educação especial e professoras da USP Ribeirão.

Algumas Apaes afirmam que a situação financeira piorou após a perda de alunos para a rede regular. O Estado tinha, até 2012, 149 mil pessoas com algum tipo de deficiência (visual, auditiva, física ou intelectual) matriculadas na rede regular de ensino, 46% mais que o total registrado oito anos atrás.

Em 2005, 101 mil crianças com deficiência estavam matriculadas em uma escola regular, segundo o Censo Escolar -que não leva em conta classes de EJA (Educação de Jovens e Adultos).

"No interior, muitas escolas especiais foram fechadas e alunos com deficiência foram para a rede regular. Essas escolas não sabem o que fazer com eles, pois não há preparação [do espaço e de profissionais]", diz Lodi.

Para as professoras, é preciso investimentos em adequações de espaço, formação de docentes e metodologia.

"A escola não pode se transformar em um local apenas de inclusão social, tem de assumir seu papel educacional", afirma Lodi.

As especialistas defendem um modelo inclusivo, em que as dificuldades de aprendizagem sejam respeitadas.

"Foi garantido o acesso da pessoa com deficiência na rede regular, mas não há discussões sobre como garantir a permanência deste aluno", comenta Tinós.

A Secretaria de Estado da Educação informou, em nota, que "investe continuamente na formação dos profissionais com orientações técnicas sobre os diversos tipos de deficiência e em recursos pedagógicos".


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