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Ribeirão

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Há calçadas estreitas espalhadas por toda a cidade, diz prefeitura

Problemas no piso geram 1.740 notificações somente na zona sul

DANIELA SANTOS DE RIBEIRÃO PRETO

Desníveis, buracos, mato por toda a parte e larguras inferiores às exigidas por lei. Esses são os principais problemas em calçadas de todos os bairros de Ribeirão Preto.

De acordo com o chefe da Fiscalização Geral, Osvaldo Braga, o problema das calçadas é generalizado. No entanto, ele diz que nos bairros Jardim Irajá e Jardim Paulista a dificuldade dos pedestres para caminhar é maior.

Para diminuir as irregularidades, a fiscalização iniciou um projeto para notificar os donos de imóveis que estão fora da legislação.

Só nos 20 bairros da zona sul, onde o mapeamento começou a ser feito no início de fevereiro, 1.740 notificações foram distribuídas.

Segundo Braga, a maioria por falta de calçamento, necessidade de reparo e retirada de obstáculos. Outras 1.240 autuações foram feitas por causa de mato alto em terrenos privados. "A sujeira chega a invadir calçadas e impede a passagem também."

As outras áreas serão monitoradas em seguida. De acordo com ele, caso o proprietário não atenda à solicitação em 30 dias (com direito a prorrogação), será multado em R$ 677,95 -valor único para calçadas irregulares.

A estudante Luiza do Amaral Carvalho, 18, que se mudou de Jaú para Ribeirão e mora no Jardim Califórnia, um dos mais irregulares na zona sul, diz que se assustou quando chegou à cidade.

"Imagine uma pessoa que usa cadeira de rodas", comenta a jovem, que fraturou um pé andando na calçada e precisou usar muletas.

A auxiliar de limpeza Marcela Souza, 45, conta que há três anos caiu e machucou o joelho devido a uma rampa na avenida João Fiúsa. "A gente se arrisca diariamente."

Como a Folha publicou em fevereiro, condomínios da zona sul estão com a largura das calçadas inferior à permitida. A reportagem achou um passeio com 93 cm e outros com metragem de 2,3 m -a lei manda ter, ao menos, 2,5 m.


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