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Ribeirão

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Falta acessibilidade nos maiores aeroportos do país

DE RIBEIRÃO PRETO

Os principais aeroportos brasileiros não estão preparados para garantir acesso satisfatório a todos os passageiros, principalmente a cadeirantes, deficientes visuais, grávidas e idosos.

A constatação é de outra pesquisa, uma dissertação de mestrado, também da engenheira Lígia Gesteira Coelho, da USP de São Carlos.

Em uma escala de 0 a 1, sendo 1 o melhor resultado, as piores notas foram de Cumbica, em Guarulhos (0,469), e Juscelino Kubitschek, em Brasília (0,472).

O aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, obteve nota 0,515; Viracopos, em Campinas, 0,579; e Congonhas, em São Paulo, 0,598.

Apenas o Santos Dumont, no Rio, recebeu um índice melhor, de 0,629.

Foram analisadas as condições de acessibilidade a partir da porta de entrada dos terminais, passando por calçadas, meio-fio, estacionamento até ruas e avenidas. O estudo considerou tempo e custo de locomoção até o aeroporto, sinalização em inglês, distância das vagas até o terminal e condições de conforto dos pontos de embarque e desembarque.

Em Guarulhos, com o pior índice, a distância do ponto de táxi ao terminal é extensa para pessoas com difícil locomoção e são poucas as placas em inglês para estrangeiros.

Para deficientes visuais, falta sinalização em braile e marcas no piso em praticamente todos os terminais, principalmente no Galeão, em Viracopos e em Brasília.

Segundo o estudo, o crescimento da demanda não acompanhou a alta da oferta de infraestrutura, resultando numa degradação natural do nível de qualidade.

"Aeroportos e rodoviárias têm problemas de acessibilidade. Falta política pública para atender essas pessoas", diz o docente José Luiz Zanzini, membro da comissão que implantou a Secretaria da Pessoa com Deficiência na capital e no Estado.


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