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Vida urbana faz a morte ser 'esquecida'

DE RIBEIRÃO PRETO

Os rituais fúnebres comuns no século 19 começaram a perder força nas primeiras décadas do século passado, afirma o filósofo Amir Abdala, pesquisador de temas relacionados à morte.

Doutorando em filosofia pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), ele diz que o ritmo das grandes cidades não permite que a morte se manifeste por meio desses ritos funerários.

"A sociedade desenvolveu uma rejeição muito radical da ideia de morte", diz Abdala. "Hoje, nas grandes e médias cidades a morte é quase invisível."

Já nas cidades menores, ainda há a tradição de se suspender as atividades cotidianas para homenagear "os que se foram".

Até o início do século passado, diz ele, os funerais duravam até três dias. Era uma época em que ainda existiam as carpideiras, mulheres que eram contratadas para chorar e lamentar o mortos nos velórios.


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