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Ribeirão

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Construção de casas populares espera apuração para continuar

DE RIBEIRÃO PRETO

As ações de busca e apreensão da Operação Fratelli vão dificultar a continuidade das obras de 335 casas populares em Guaraci, município da região de Ribeirão Preto.

São 225 unidades do programa "Minha Casa, Minha Vida", do governo federal, e outras 110 da CDHU (estatal paulista que gerencia construção de moradias).

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Guaraci, as obras começaram no início de 2012 e foram paralisadas em setembro por discordâncias técnicas entre a empresa responsável pelos empreendimentos - Scamatti & Seller- e os gestores do Estado e da União.

Na próxima semana, vence o prazo para que a empresa retome os serviços, o que não deve ocorrer por causa da Operação Fratelli, de acordo com a prefeitura.

Se as obras não forem retomadas, a intenção do prefeito Renato Azeda Ribeiro Aguiar (PPS) é atuar para suspender os atuais contratos e, em seguida, providenciar duas novas licitações.

Em Olímpia foram apreendidos três contratos para pavimentação, que já tiveram as obras concluídas. Um outro convênio, para obras de captação de água, está com os serviços em andamento.

O secretário de Governo e Comunicação de Olímpia, Paulo Marcondes, afirma que as obras de saneamento começaram há dois meses e há previsão para serem finalizadas no final do ano que vem. O valor do contrato é de cerca de R$ 10 milhões.

"Os serviços continuam. Não tomamos nenhuma providência ainda porque tudo foi feito dentro da legalidade. Houve licitação e a empresa [Scamatti & Seller] ganhou, está executando dentro do programado", afirmou Marcondes. "Só agiremos se houver novas informações do Ministério Público."

Já na cidade de Severínia, César Augusto Spina, que faz consultoria e presta assessoria no setor de licitação da prefeitura local, diz que foram levados mais de 30 contratos pelo Ministério Público. Todos, com obras já concluídas, são referentes à pavimentação asfáltica.


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