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Contraponto

Pesquisador defende partos cesáreos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O parto cesáreo é seguro quando adotado sob normas técnicas e há um avanço pela preferência das mães e dos médicos.

A opinião é de Thomaz Rafael Gollop, professor associado de ginecologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí e pesquisador da USP desde 2008.

"No Brasil, não se toca no ponto de que o parto normal é um problema na atividade diária do médico", afirma o especialista, referindo-se ao fato de que a demora faz com que o profissional fique mais de seis horas atrelado a apenas uma atividade.

Em países como a Alemanha, o nascimento é acompanhado por uma enfermeira obstetra, o que não é feito no Brasil, segundo o pesquisador.

Atuando também no Hospital Universitário de Jundiaí e no Albert Einstein, Gollop diz que, na rede pública, é normal as mães chegarem ao parto sem um período pré-natal correto, o que pode por em risco a vida do bebê.

No hospital de Jundiaí, diz o obstetra, a indicação do método abrange de 35% a 40% das pacientes.

Na rede particular, pelos planos de saúde, profissionais preferem as cesáreas por serem mais rápidas que o parto normal. Gollop diz que, como a remuneração é baixa, nenhum médico quer permanecer de seis a dez horas acompanhando um parto.

Nos consultórios particulares, há uma preferência pelo método cesáreo por parte das mães por ser considerado mais rápido e menos dolorido. Ainda há a vantagem de facilitar que o parto seja feito pelo mesmo médico que acompanhou a gestação.


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