Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ribeirão

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Baixada Santista tem recorde de diagnósticos

FÁBIO MENDES COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SANTOS

A Baixada Santista bateu o recorde histórico de casos de dengue neste ano, segundo dados das prefeituras.

A Baixada registrou 25,8 mil pessoas infectadas do início de 2013 até segunda-feira, atingindo o maior número desde 1990, quando começou o controle estatístico local.

O quadro supera 2010, até então o pior ano, com 25,3 mil casos e 71 mortes --a Fundação Seade aponta que a população das nove cidades cresceu 3% de 2010 até 2013: de 1,66 milhão para 1,71 milhão.

Os dados apontam que a incidência do vírus tipo 4 é o principal fator para a epidemia. Como é mais recente, boa parte da população não tem imunidade contra ele.

Até anteontem, eram 11 mortes: cinco em Santos, três em Cubatão, duas em São Vicente e uma em Guarujá.

Sete das nove cidades da região sofrem com a epidemia: Santos, São Vicente, Praia Grande, Cubatão, Guarujá, Bertioga e Peruíbe. Mongaguá e Itanhaém mantêm índice menor de infecção.

Santos é a em situação mais delicada. Além do vírus, o clima é apontado como culpado.

"Santos é uma cidade muito quente e muito úmida. Isso facilita a proliferação dos vetores", diz o infectologista Marcos Montani Caseiro, da Secretaria de Saúde de Santos.

Os casos na Baixada representam boa parte das 42,4 mil ocorrências no Estado, mas a comparação é delicada, pois prefeitura e governo usam metodologias diferentes.

Nos municípios, diante de epidemias, casos suspeitos são contados como confirmados. Já o Estado adota confirmação laboratorial.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página