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Ribeirão

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Licitação suspensa é novo impasse para PPP do lixo

Prefeitura suspendeu concorrência para Plano de Saneamento Básico

Comissões da OAB e da Câmara dizem que cancelamento pode atrasar ainda plano para resíduos sólidos

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

A suspensão da licitação para contratar a empresa que formulará o Plano de Saneamento Básico gerou mais um impasse sobre a implantação da PPP (parceria público-privada) dos resíduos sólidos em Ribeirão Preto.

As comissões especializadas da OAB e da Câmara afirmam que o cancelamento da concorrência, divulgada pela Folha ontem em seu site, vai atrasar ainda mais a parceria do lixo.

Já a Prefeitura de Ribeirão garante que a suspensão não afetará o prazo da PPP. O secretário da Administração, Marco Antonio dos Santos, diz que o processo para a escolha da empresa ou do consórcio que vai gerir o lixo da cidade "está na iminência de sair" (leia texto ao lado).

A advogada Fabiana Vansan, coordenadora da comissão de estudos de resíduos sólidos da OAB --criada para tratar da questão--, diz que a elaboração do plano de saneamento é fundamental.

"O plano [de saneamento] vai dizer como a empresa [ou consórcio] deve agir para fazer uma gestão eficiente e responsável dos resíduos sólidos. Sem isso, a PPP fica incompleta", diz.

Ela argumenta que o Plano Municipal de Resíduos Sólidos --que está concluído e já foi aprovado pela Câmara no ano passado-- não trata de todas as questões do lixo.

Cita, por exemplo, que o plano não indica o que deve ser feito e de quem é a responsabilidade dos passivos ambientais (como lixões e depósito de entulhos).

A advogada também diz que, se até o final do ano o plano de saneamento não estiver pronto, o município corre o risco de não receber verbas públicas para obras relacionadas a saneamento básico --abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, manejo de resíduos sólidos e drenagem de águas pluviais. Santos também nega que isso possa ocorrer.

O vereador Marcos Papa (PV), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, diz que está preocupado pelo fato de o município, sem a definição da PPP, ter de fazer contratos emergenciais para coleta e destinação de lixo: "Ficará tudo mais caro."


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