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Ribeirão

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Atos fecham rodovias e comércio na região

Apesar das paralisações, protestos tiveram proporção bem menor do que as manifestações do mês passado no país

Anhanguera teve congestionamento com bloqueio de manhã; à tarde, passeata fez lojas fecharem mais cedo

DE RIBEIRÃO PRETO

As paralisações agendadas para ontem na região de Ribeirão Preto interditaram duas rodovias, bloquearam ruas e fizeram o comércio antecipar o fechamento.

Apesar dos atos, as manifestações --organizadas por centrais sindicais-- tiveram proporção bem menor do que os protestos de junho, quando, só em Ribeirão, mais de 30 mil foram às ruas em três eventos diferentes. O ato de ontem reuniu menos de 1.000 pessoas ao longo do dia.

Em Ribeirão, quase todas as lojas do centro, que normalmente encerram as atividades às 18h, fecharam as portas por volta das 17h devido a uma passeata.

O ato reuniu cerca de 150 pessoas, segundo a PM --a Força Sindical falou em 400.

O grupo de sindicalistas entregou uma carta de reivindicações ao secretário Layr Luchesi Junior (Casa Civil). Entre elas, está o pedido de criação das secretarias municipais de Emprego e Renda e Indústria e Comércio.

De manhã, o problema maior ocorreu na rodovia Anhanguera, onde o bloqueio do km 314 causou congestionamento de 5 km no sentido Minas, de acordo com a PM.

Cerca de 200 ativistas de partidos políticos, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e de movimentos sociais se reuniram e tiveram como tema principal a reforma agrária.

Motoristas como o psicólogo Rafael Larenas, 48, que seguiam no sentido de São Paulo para Uberlândia tiveram que esperar. Ele aguardou o fim do movimento num posto de combustíveis próximo ao ato. "Eles estão certos de reivindicar seus direitos."

Já em Restinga, cerca de 150 pessoas do MST bloquearam o km 379 da rodovia Candido Portinari por uma hora. O congestionamento foi menor --de 500 metros.

Ainda em Ribeirão, aposentados e sindicalistas fecharam ruas do centro. Eles pedem plano de carreira e o fim de cargos comissionados no IPM (Instituto de Previdência dos Municipiários).

A administração municipal foi ainda foco de manifestação de cooperados do sistema Leva e Traz Cadeirante, que estão com salários atrasados.

NA REGIÃO

Em São Carlos, metalúrgicos atrasaram a entrada dos trabalhadores nas fábricas, mas as indústrias não chegaram a ser fechadas.

À noite, cerca de 1.000 manifestantes (entre sindicalistas e ativistas de movimentos sociais) saíram do Mercado Municipal rumo à prefeitura questionando a qualidade do transporte coletivo, o repasse de verba municipal para o Hospital Escola de São Carlos e incentivos à cultura.

Já em Barretos, trabalhadores ligados a sindicatos fizeram manifestação no calçadão. De acordo com a regional da Força Sindical, cerca de 400 pessoas participaram do ato.


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