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Ribeirão

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Dárcy adia inauguração de camelódromo

Centro para ambulantes, prometido em 2009, deveria funcionar desde ontem, mas prefeitura pediu prorrogação

Cidade já gastou ao menos R$ 279 mil de aluguel com o imóvel, que está parado; Promotoria aceitou pedido para novo prazo

JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO

Promessa desde 2009 e não cumprida na primeira gestão da prefeita Dárcy Vera (PSD), a inauguração do camelódromo foi adiada mais uma vez.

Acordo assinado com o Ministério Público Estadual em março deste ano previa que o novo CPC (Centro Popular de Compras) da cidade começasse a funcionar ontem.

Mas, segundo o promotor Antonio Alberto Machado, o município pediu anteontem, na véspera do fim do prazo previsto, a prorrogação de mais um mês.

O adiamento foi necessário para acertar detalhes técnicos, segundo o chefe do Departamento de Fiscalização-Geral, Osvaldo Braga.

Um dos pontos pendentes, afirma, é a conclusão do processo de seleção dos 93 boxistas que ocuparão o prédio.

Também está em processo a vistoria do Corpo de Bombeiros. Uma primeira avaliação já foi feita, mas ainda falta a vistoria final e a documentação que autoriza a abertura do camelódromo.

"É um problema crônico de anos, então mais 30 dias não quer dizer nada. Não estou obcecado pela data", afirmou o promotor Antonio Alberto Machado, responsável pelo TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado com o município, em março.

A reforma do prédio consumiu R$ 500 mil. Segundo Braga, o valor foi pago por empresários, cujos nomes não foram divulgados, e também pela Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto).

Braga afirma que, depois da inauguração do prédio, a fiscalização não permitirá mais que camelôs atuem no centro da cidade. "Será tolerância zero", diz ele.

Prometida para 2009, a entrega do camelódromo já foi adiada por diversas vezes.

ALUGUEL EM VÃO

O prédio, que é alugado, custa ao município R$ 9.000 por mês. Sem funcionar desde 2010, quando foi alugado, o prédio já consumiu dos cofres municipais pelo menos R$ 279 mil.

Como o espaço para os ambulantes ainda não está em funcionamento, a prefeitura relaxou a fiscalização e permitiu que camelôs atuassem no calçadão da rua General Osório, inclusive no período do Natal passado, de maior movimento no centro.


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