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Ribeirão

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'Manobra' tucana, adiamento é absurdo, afirma a prefeita Dárcy

DE RIBEIRÃO PRETO

A prefeita Dárcy Vera disse ontem considerar absurdo o adiamento do julgamento no TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), que ia decidir ou não sobre a cassação de seu mandato e do seu vice-prefeito ontem.

Segundo ela, o adiamento é uma "manobra" política para protelar o julgamento.

Anteontem, o advogado da prefeita no caso, Ricardo Vita Porto, acusou o deputado federal e segundo colocado nas eleições de 2012, Duarte Nogueira (PSDB), de fazer "chicana" com o processo judicial. O adiamento foi solicitado pelos advogados do deputado. Agora, ele está marcado para 5 de setembro.

Dárcy e Marinho foram condenados em março pela Justiça Eleitoral de Ribeirão e perderem o mandato, além de ficarem impossibilitados de disputar eleições por oito anos. Eles recorreram.

"É um absurdo [o pedido de adiamento] porque, na minha opinião, deveria ter sido julgado. Estou supertranquila porque não fiz nada de errado. A legislação eleitoral foi respeitada e houve cerceamento de defesa por parte do juiz eleitoral de Ribeirão Preto [Héber Mendes Batista]", disse a prefeita.

De acordo com ela, o pedido de Nogueira é uma "manobra". "Se não [fosse manobra] não deveria pedir adiamento. Se estivesse tudo bem não teria necessidade. Achei um absurdo. É um processo que diz respeito a mim, que eu gostaria que fosse julgado", afirmou Dárcy.

A chefe do Executivo deu as declarações após participar da entrega das chaves aos permissionários do novo centro popular de compras no calçadão da cidade. Durante a cerimônia, Dárcy disse que estava emocionada e chorou.

Ela foi aplaudida pelos permissionários e por secretários e servidores comissionados presentes na cerimônia, e recebeu um buquê de flores oferecido pelos comerciantes.

Apesar disso, o local só será aberto ao público no dia 11 de setembro. A data foi solicitada pelos permissionários e aceita pelo Ministério Público, que intermediou o processo de abertura do centro.


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