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São Carlos interdita chaminé centenária

Monumento apresenta risco de desabamento, diz a Defesa Civil

Construída em 1914, chaminé é patrimônio histórico da cidade e uma homenagem aos imigrantes de S. Carlos

DE RIBEIRÃO PRETO

Patrimônio histórico de São Carlos, a chaminé centenária da extinta fábrica Facchina foi interditada pela Defesa Civil por apresentar riscos de desabamento.

De acordo com o laudo encaminhado nesta semana à Secretaria de Obras e à Fundação Pró-Memória (responsável pela preservação do patrimônio do município), parte da estrutura superior da chaminé sofreu um colapso possivelmente causado por vento, chuva e raios.

No centro da torre foram encontradas rachaduras e uma erosão foi detectada em sua base. Por isso, após avaliação da Defesa Civil, foi preciso interditar o local para evitar qualquer incidente. Uma nova avaliação deverá ser executada nos próximos dias, segundo a fundação.

A chaminé, que tem 34,65 metros de altura, foi preservada como um marco do início da industrialização em São Carlos e homenageia o trabalho dos imigrantes para o desenvolvimento da cidade. A fábrica de cola e adubo foi montada pelo italiano Carlos Facchina em parceria com a família Giometti.

Construída em 1914, a chaminé foi preservada como patrimônio histórico dentro das obras de regularização e melhoria da área onde está localizada e deu origem ao parque da Chaminé, em 2008. Administrado pela prefeitura, o local conta com um projeto de ampliação.

Um plano para recuperação e preservação da chaminé ainda está sendo avaliado pela Secretaria de Obras.

De acordo com a diretora do departamento de patrimônio da Pró-Memória, Cláudia Regina Danella, 45, o órgão vai acompanhar o projeto arquitetônico da reconstituição do monumento. "O nosso trabalho é acompanhar a obra para que o projeto não descaracterize o monumento e seu interesse histórico."


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