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Igrejas centenárias ameaçam desabar no interior paulista

Tombadas pelo patrimônio histórico, muitas tiveram que fechar as portas

Órgão estadual do patrimônio diz que manutenção é de responsabilidade dos donos dos locais

NATÁLIA CANCIAN ENVIADA ESPECIAL A PINDAMONHANGABA E TAUBATÉ

Por fora há pichações, telas de proteção e placas que indicam ruas interditadas. Dentro, rachaduras e altares ameaçados por cupins.

Igrejas centenárias, tombadas pelo patrimônio histórico, tiveram que fechar as portas no interior de São Paulo devido a riscos de queda ou à segurança no local.

A reportagem encontrou sete delas em Pindamonhangaba, Taubaté, Redenção da Serra, Aparecida e Mogi Mirim. São estruturas de taipa de pilão (barro e madeira) erguidas nos séculos 18 e 19.

Parte dos imóveis ameaça desabar e depende de escoras para ficar de pé. A outra espera manutenção. Apenas uma está em obras, em São Luiz do Paraitinga. Em Pindamonhangaba, quem se aproxima da igreja São José da Vila Real, no centro, já não consegue ver o altar de madeira, herança de capela de 1680. De portas fechadas, está abandonada.

"A igreja tem trincas, infestação de cupins e escoras para evitar dano maior", diz Rosângela Biasolli, uma das responsáveis pelo projeto de restauro, ainda sem recursos.

Em Taubaté, uma intervenção emergencial não foi suficiente para que a Igreja do Rosário, fechada há três anos, abrisse as portas. A estrutura, de 1882, tem duas paredes laterais inclinadas e com rachaduras. A madeira que suportava o piso de uma área superior apodreceu e caiu.

O Condephaat (órgão estadual de defesa do patrimônio) e os demais departamentos de patrimônio dizem que a manutenção é responsabilidade dos donos dos locais.

Em Mogi Mirim, uma estrutura anexa à igreja Nossa Senhora do Carmo desabou há 18 meses. A igreja tombada de 1840 não ficou como antes: uma parede inclinou e as outras racharam. Está fechada desde então.


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