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Ribeirão

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Governistas barram pedido para checar fiscalização no transporte

Oposição queria que empresas de ônibus enviassem notificações por descumprimento de contrato

Aliados de Dárcy dizem que pedido era desnecessário, já que papéis foram enviados pela administração

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

Vereadores da base da prefeita Dárcy Vera (PSD) barraram na CPI do Transporte Público requerimentos para que o consórcio Pró-Urbano, responsável pelos ônibus de Ribeirão Preto, apresentasse as notificações que recebeu por causa do descumprimento de cláusulas contratuais.

A CPI investiga o descumprimento do contrato pelo consórcio, e se houve omissão da prefeitura na fiscalização à concessão. Na reunião de ontem, foi ouvido o diretor do consórcio Carlos Roberto Cherulli.

Formado pelas empresas Turb, Transcorp, Sertran e Rápido D'Oeste, o Pró-Urbano descumpriu o prazo para entregar 15 das contrapartidas exigidas na concessão, segundo o superintendente da Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte de Ribeirão Preto), William Latuf. A prefeitura não aplicou nenhuma multa pelo descumprimento. Segundo o secretário da Administração, Marco Antonio dos Santos, o processo está em fase de recursos administrativos.

Em reunião ontem Samuel Zanferdini (PMDB), Walter Gomes (PR), Rodrigo Simões (PP), Genivaldo Gomes (PSD) e Viviane Alexandre (PPS) derrubaram os requerimentos do relator da comissão, Marcos Papa (PV).

Ele queria que o Pró-Urbano apresentasse à CPI cópia das notificações por descumprimento contratual.

O objetivo, segundo o presidente da CPI, Ricardo Silva (PDT), é comparar as notificações recebidas pelo consórcio com as notificações que a Transerp informou ter feito.

O argumento apresentado por Zanferdini para rejeitar o pedido foi de que as notificações já haviam sido enviadas pela Transerp. Sobre as notificações emitidas pela prefeitura, Simões afirmou na comissão que o assunto já seria tratado na próxima reunião, quando está previsto o depoimento da secretária de Negócios Jurídicos, Vera Zanetti.

Votaram pela apresentação dos documentos os oposicionistas Beto Cangussu (PT) e Bertinho Scandiuzzi (PSDB), além de Papa --Silva só votaria em caso de empate.

A ala governista da CPI também barrou o requerimento para que fossem convocados representantes das empresa Transcorp e do empresário Pedro Constantino, que comprou a empresa em agosto. Constantino é primo dos donos da empresa aérea Gol e da Turb, viação que também integra o Pró-Urbano. O empresário nega que o negócio com a Transcorp tenha relações com as empresas de sua família.

Vereadores da base governista barraram o requerimento alegando que o pedido fugia do objeto da CPI.


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