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Ribeirão

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Dárcy recua e Daerp demite comissionados

Prefeita de Ribeirão decide suspender medida que limitava a venda dos dez dias de férias aos funcionários municipais

Decisões são tomadas após sindicato fazer três paralisações no órgão e exigir saída de comissionados

JOÃO ALBERTO PEDRINI DE RIBEIRÃO PRETO

Após enfrentar três paralisações de funcionários do Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto), o governo Dárcy Vera (PSD) cedeu à pressão e demitiu ontem sete servidores que ocupavam cargos comissionados --nomeados pela prefeita sem concurso.

Anteontem, o secretário da Administração, Marco Antonio dos Santos, que responde interinamente pela superintendência da autarquia que gere os serviços de saneamento, havia dito em reunião com os funcionários que não haveria cortes imediatos.

Ele disse que as demissões ocorreriam "no futuro", mas não estipulou data.

Insatisfeitos, os trabalhadores, que já haviam suspendido atividades na semana passada e anteontem, interromperam os trabalhados ontem nas unidades do centro e da rua Pernambuco, obrigando a prefeitura a tomar providências.

Se a reivindicação de iniciar cortes dos comissionados não fosse atendida, o sindicato dos servidores ameaçava deflagrar greve.

Foram demitidos chefes de seis setores e um assessor.

O estopim para a revolta do sindicato dos servidores foram as medidas anunciadas por Dárcy que atingiram, sobretudo, a categoria. Entre as ações estavam redução de horas extras, suspensão da substituição de cargos de confiança que ficarem vagos.

DEZ DIAS DE FÉRIAS

Além dessas medidas, a prefeitura anunciou que limitaria a venda dos dez dias de férias aos funcionários. Pressionada pelo sindicato, ela suspendeu a medida ontem.

A prefeitura nega que tenha recuado nas duas decisões anunciadas ontem. Sobre as demissões, por exemplo, disse que elas estavam previstas nas medidas de corte de gastos.

Ao anunciar as restrições, porém, no último dia 18, o governo não falou em demissão de comissionados.

O assunto é delicado para o governo. A prefeita chegou a ser cassada pela Justiça por uso de comissionados na campanha do ano passado que garantiu sua reeleição. Segundo a decisão que a cassou, o uso dos funcionários desequilibrou as eleições.

Servidores da saúde também estão insatisfeitos, já que a prefeitura suspendeu o cronograma de medidas que vão reduzir a jornada de 40 para 30 horas semanais. Anteontem na Câmara, eles foram pressionar os vereadores para que o plano seja mantido.


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