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Ribeirão

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Candidatos a reitor defendem controle do acesso à USP

Postulantes ao cargo de comando da Universidade de São Paulo apoiam a presença da Polícia Militar nas unidades

Os quatro reitoráveis realizaram na manhã de ontem, no campus de Ribeirão Preto, debate sobre a eleição

FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

Controle da entrada de pessoas nas diferentes unidades da USP e a presença da Polícia Militar nos campi da Universidade de São Paulo foram duas das medidas discutidas ontem como forma de combater casos de violência.

As propostas foram apresentadas por dois dos quatro candidatos a reitor da USP que realizaram um debate na manhã de ontem no campus de Ribeirão Preto.

Neste ano, sete explosões a caixas eletrônicos foram registradas dentro do campus de Ribeirão --no mesmo período de 2012, foram apenas duas. A unidade sofre ainda com frequentes casos de furtos e roubos. Por isso, a polícia já fez críticas abertas à segurança interna do campus.

"Temos um problema de segurança grave", afirmou o ex-diretor da Escola Politécnica José Roberto Cardoso.

"Ribeirão Preto é grande e a USP faz parte da cidade. Então precisamos praticar os mesmos conceitos segurança do município."

Ele disse que, apesar das críticas ao sistema, o controle do acesso de pessoas no campus, por meio de identificação, é uma medida que pode inibir a prática de crimes. "Não significa impedir a pessoa de entrar. Ela se identifica e entra. [Hoje] Ninguém pergunta o que você vai fazer [no campus]", afirmou.

A adoção do sistema está em discussão com os estudantes e professores na Politécnica, em São Paulo, depois de uma aluna sofrer uma tentativa de estupro. Segundo Cardoso, a decisão deverá ser submetida a plebiscito.

Para o ex-pró-reitor de Pesquisa Marco Antonio Zago, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, a violência na universidade é reflexo da criminalidade do município e, portanto, deve ser prevenida de forma semelhante. "O que a gente tem feito nos últimos anos é colocar guarda, como nos condomínios fechados."

'NÃO É UMA ILHA'

"Mas temos que tomar cuidado para não transformar o campus num local isolado, como esses condomínios. A universidade é parte da cidade", afirmou Zago.

Zago e Cardoso disseram que as medidas de segurança são decisões que deverão ser tomadas por cada unidade, e não podem ser impostas pela reitoria. "Agora, não pode entrar num prédio sem se identificar", afirmou Zago, que defende acesso livre às áreas externas do campus.

O ex-superintendente da reitoria Wanderley da Costa, assim como Zago e Cardoso, defendeu a manutenção do convênio da USP com a Polícia Militar, que permite à PM patrulhar os campi. "Defendo uma presença [da PM] que não seja ostensiva, mas preventiva, com policiais treinados."

A reportagem não conseguiu entrevistar o ex-vice-reitor Hélio Nogueira da Cruz sobre o tema ontem.


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