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PMDB já cogita deixar todos os cargos no governo Dárcy

Posição é defendida pelo presidente municipal do partido, Paulo Saquy

Na sexta-feira, Marinho anunciou sua saída da Infraestrutura; sigla comanda ainda a Coderp e a Cohab

LUÍS EBLAK EDITOR DA "FOLHA RIBEIRÃO" FELIPE AMORIM DE RIBEIRÃO PRETO

A saída do vice-prefeito de Ribeirão Preto, Marinho Sampaio (PMDB), da Secretaria da Infraestrutura pode ter criado uma crise entre os peemedebistas e o governo Dárcy Vera (PSD) nos úlimos tempos.

Maior aliado da prefeita, o PMDB cogita até entregar todos os cargos. "Essa é minha posição. O partido não está prestigiado [na prefeitura]", afirmou ontem à Folha o presidente municipal da sigla, Paulo Saquy, ele próprio ex-secretário na primeira gestão Dárcy (2008-12).

Segundo Saquy, o caso não é unanimidade no PMDB e deve ser discutido internamente.

Os peemedebistas têm outros dois cargos de primeiro escalão: as presidências da Coderp (empresa controlada pela prefeitura) e da Cohab (companhia de habitação).

Ao entregar o cargo, Marinho e o PMDB abriram mão da Infraestrutura, e disseram que não irão indicar um substituto, de acordo com outros dois peemedebistas ouvidos pela reportagem.

A sigla ainda tem peso considerável para Dárcy na Câmara. Nem tanto pelo número de vereadores (três), mas pela influência do presidente da Casa, Cícero Gomes da Silva, parlamentar há mais tempo no Legislativo local.

'FOGO DE PALHA'

O líder do governo na Câmara, Capela Novas (PPS), classificou como "fogo de palha" as reclamações do PMDB que acusam a baixa "valorização" do partido por Dárcy.

Um dos motivos apontados por Novas e outros peemedebistas para a então solidez da relação é o acordo eleitoral firmado por Dárcy de que, em 2016, seria a vez do PMDB indicar o candidato a prefeito. Marinho foi vice também no mandato anterior.

Oficialmente, ele deixou a Infraestrutura --na semana passada-- para assumir a coordenação regional do partido. Mas peemedebistas dizem que Marinho andava descontente e reclamava que a pasta precisava de recursos, não liberados por Dárcy.

Eles também relataram que o caso deixou chateado o presidente estadual do PMDB, Baleia Rossi, mas o deputado estadual não concorda com a entrega dos cargos.

O próprio Novas diz que a Infraestrutura perdeu importância no segundo mandato e foi "esvaziada", com suas funções originais sendo desempenhadas pela Secretaria de Obras e pelo Daerp (autarquia de água e esgoto).

Não é a primeira vez que Dárcy e Marinho têm atritos. Em fevereiro, os dois chegaram a discutir durante a entrega de ambulâncias.

Procurados, Dárcy, Baleia e Marinho não foram encontrados ontem.


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