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Ribeirão

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Doador obteve gravuras em troca de moedas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

"Ele vivia em outro mundo", conta Lover Ibaixe sobre Salvador Dalí. "Era simpático, mas desligado. Não dava para conversar, vivia olhando para cima, vagando."

Há cerca de 50 anos, Ibaixe sempre visitava a Espanha a passeio. Conheceu um espanhol, Miguel, com o qual frequentava um bar em Madri. Miguel conhecia Salvador Dalí e levou Ibaixe para visitá-lo.

"Não havia possibilidade de comprar nada, se eu falasse disso a mulher dele, Gala, nos xingaria", disse Ibaixe. "Eles não precisavam de dinheiro."

As gravuras, então, chegaram às mãos do brasileiro de outra forma. "Eu brincava com uma moeda austríaca de ouro na mão", conta. "Gala me perguntou se eu tinha mais para trocar por obras do marido. Eu tinha trezentas."

A troca foi feita. Alertado pelo amigo Miguel, Ibaixe foi embora rapidamente, antes que Gala mudasse de ideia.

O colecionador afirmou que não sabe calcular o valor do acervo e que o doou para São Carlos porque "devia algo para a cidade" onde nasceu.


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