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Ribeirão

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Insegurança atinge vizinhos de cratera

Crianças brincam sobre asfalto ameaçado; outro receio é com furtos em três casas interditadas pela administração

Prefeitura só deve iniciar os reparos na próxima semana e diz que orientação é que guardas fiquem no local

ISABELA PALHARES DE RIBEIRÃO PRETO

Nove dias após a abertura de uma cratera de 50 metros de extensão no bairro José Sampaio, em Ribeirão Preto, moradores reclamam da falta de segurança e do risco para quem passa pelo local.

Os vizinhos da cratera relatam que, ao contrário do que a prefeitura havia informado, não há guardas municipais 24 horas por dia fazendo a vigilância da rua.

Principalmente nos finais da manhã e da tarde, no horário de saída de uma escola do bairro, crianças brincam na cratera e preocupam os moradores.

"O perigo é alguém tropeçar em uma das fendas. Os guardas vêm aqui, ficam no máximo dez minutos e vão embora", afirmou a dona de casa Juliana Artioli, 40.

No dia 9, uma fissura de cinco centímetros surgiu no asfalto da rua Elídio Vieira de Souza. Em menos de duas horas, a cratera já tinha 50 metros de extensão e as rachaduras pararam a poucos centímetros dos imóveis. Três deles foram interditados.

O bancário Mário Bergamasco, 56, que teve a casa interditada pela Defesa Civil e ainda não deixou o local, disse temer sair do imóvel por conta de assaltos e invasão.

"Cortaram a energia dos postes depois que a cratera abriu. Na última semana, vi pessoas usando drogas e rondando aqui", afirmou.

Para ele, o fato de todos saberem quais casas foram interditadas é um chamariz para assaltantes.

Moradores de duas casas vizinhas foram removidos pela prefeitura para uma residência alugada e um hotel.

A Prefeitura de Ribeirão Preto informou que a recomendação é que a GCM (Guarda Civil Municipal) fique o dia todo no local e que as obras serão feitas na próxima semana.

SONO

O auxiliar de enfermagem Eriberto Araújo Silva, 49, afirmou que não consegue dormir desde que o asfalto afundou em frente à sua casa. No mesmo dia, segundo ele, surgiram fissuras no teto e nas paredes de sua casa.

"A Defesa Civil esteve aqui e disse que era para eu fazer o acompanhamento. Se aumentar a fissura devo ligar para eles", disse ele, que relatou acordar ao ouvir qualquer barulho na madrugada.


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