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Especialista critica venda para pagar dívidas
DE RIBEIRÃO PRETOA venda de áreas públicas para o pagamento de dívidas é "inadequado" do ponto de vista da gestão do patrimônio.
É o que avalia o coordenador do curso de administração da FEA-RP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto) da USP, João Luiz Passador.
O motivo apontado por Passador é que a prefeitura iria se desfazer de um patrimônio sem solucionar o problema da dívida, que pode voltar a se acumular nos próximos anos.
"É como uma pessoa vender um terreno para pagar as dívidas. Ela perderia riqueza", disse. "Já vender o terreno para dar entrada em um apartamento, por exemplo, seria uma boa ideia", afirmou.
Ribeirão tem uma dívida consolidada de R$ 735 milhões, segundo balanço do segundo quadrimestre.
O secretário da Casa Civil, Layr Luchesi Junior, disse que o pagamento de dívida não é prioridade da prefeitura para a venda das áreas públicas. "A principal ação do fundo [aprovado pela Câmara] é a gestão patrimonial."