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Sem acordo com SP, MG trará gás de Betim para Uberaba

Combustível será usado em fábrica de amônia da Petrobras, cuja previsão de operação é novembro de 2016; valor será de R$ 1,8 bi

GISELE BARCELOS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE UBERABA (MG)

Nem Ribeirão Preto, nem São Carlos. Sem acordo com o governo paulista para estender o gasoduto até Uberaba, o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), optou por levar o gás de Betim para a fábrica de amônia da Petrobras na cidade.

A decisão foi anunciada ontem por Anastasia durante visita a Uberaba. Ele veio acompanhado dos presidentes da Cemig, Djalma Bastos de Morais, e da Gasmig, José Carlos de Mattos.

As duas companhias vão encabeçar o processo de captação de recursos para consolidar o projeto, orçado inicialmente em R$ 1,8 bilhão.

O valor é quase quatro vezes maior que uma das alternativas, que era estender o gasoduto a partir de Ribeirão Preto, e e quase duas vezes superior à outra proposta, da ligação a partir de São Carlos.

A proposta inicial era investir R$ 500 milhões para trazer o gasoduto de São Paulo para suprir a fábrica da Petrobras. O governo mineiro queria a construção de um ramal de distribuição a partir de Ribeirão Preto.

Porém, o projeto teve parecer desfavorável da ANP (Agência Nacional de Petróleo) e a situação dificultaria o licenciamento. Além disso, a obra dependia de autorização do governo paulista, mas o acordo não avançou.

Outra alternativa analisada foi a construção do gasoduto de transporte de São Carlos até o Triângulo em parceria com a empresa TGBC.

O projeto total previa levar o gás até Brasília, com investimento total de R$ 1 bilhão. A opção foi descartada porque o custo e o prazo de execução seriam maiores.

Perguntado sobre o valor do investimento, Anastasia disse que a obra é estratégica para o desenvolvimento do Estado de Minas Gerais.

Com 457 quilômetros de extensão, o duto mineiro terá capacidade para transportar 3 milhões de metros cúbicos por dia. Além de Uberaba, o trajeto contempla outros municípios da região com potencial para uso do gás natural, como Araxá e Uberlândia.

"É um projeto mais caro, mas ao mesmo tempo é um investimento feito inteiramente dentro do Estado de Minas. Representa uma vantagem estratégica", disse o governador.

O prazo para a conclusão da obra, segundo o tucano, é maio de 2016. O segundo protocolo de intenções assinado neste mês entre o governo de Minas e a estatal petrolífera informa que as operações na fábrica começarão em novembro de 2016. Ainda não há data para iniciar o duto.


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