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Foco

Ato e missa marcam um mês do caso Joaquim em Ribeirão Preto

Grupo se reuniu em frente à casa onde menino morava, rezou e pediu por justiça

DE RIBEIRÃO PRETO

Uma manifestação no início da noite de ontem marcou um mês do caso do desaparecimento e morte do menino Joaquim Ponte Marques, 3. Um grupo de cerca de 50 pessoas se reuniu em frente à casa onde ele morava, rezou e pediu por justiça.

Joaquim desapareceu no dia 5 de novembro e foi encontrado morto no rio Pardo no dia 10 de novembro, em Barretos. Os principais suspeitos do crime são o padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, e a mãe Natália Mingoni Ponte, 29, presos desde que o corpo foi encontrado.

Ontem, o delegado que investiga o caso, Paulo Henrique Martins de Castro, pediu a prorrogação da prisão dos dois por pelo menos mais 30 dias, informou o advogado Alexandre Durante, que representa Artur Paes, pai da criança. A Justiça analisa o pedido feito pela polícia.

Ontem também foi realizada uma missa na Catedral de Ribeirão Preto em homenagem a Joaquim. A celebração foi solicitada pela família de Paes, que mora em São Paulo, e emocionou os presentes.

A polícia ainda não indiciou ninguém pelo crime. O delegado afirmou que tem provas suficientes para indiciar Longo, mas ainda aguarda laudos de exames periciais feitos no corpo do menino e em materiais apreendidos.

O protesto de ontem foi organizado por redes sociais pela representante de marketing Camila Souza, 27. "Sou mãe de três filhos e esse caso mexeu muito comigo", disse.

O advogado do pai de Joaquim distribuiu 20 camisetas com a imagem do garoto e a palavra "justiça". Ele disse que as roupas foram encomendadas e pagas por Artur. Os manifestantes fizeram uma oração e improvisaram um coro com gritos de "justiça" e se abraçaram.

Na sequência, o grupo seguiu até o córrego onde supostamente o corpo do menino teria sido jogado. No local, uma criança de 7 anos que mora no bairro soltou uma pomba branca.

Uma família veio de Sertãozinho acompanhar o protesto. "Encontrei com o Artur distribuindo panfletos ainda quando era um desaparecimento e isso mexeu comigo", disse Pedro Dorazenci, 56.


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